Em 2015, o rejuvenescimento íntimo feminino, que vai além da queixa estética, começou a se popularizar no Brasil. Em entrevista ao site RepórterMT, a médica dermatologista Natasha Crepaldi explicou os motivos do aumento da procura pelo método.Entre as novas técnicas, que envolvem cuidados para as regiões interna e externa, a médica falou sobre a volumização do Ponto G, por meio de injeções de ácido hialurônico, que deixa a região mais sensível.”Quando a região é volumizada, ela se torna mais hidratada e elevada, promovendo maior prazer sexual”.Natasha lembra que entre mulheres em idade reprodutiva, “30% delas não atingem o orgasmo, isso é um número importante já que entre os homens o percentual é de 5%”.As novas técnicas também atenuam flacidez, melhoram o aspecto estético, estimulam a regeneração e a formação do colágeno, devolvendo a lubrificação vaginal.A médica comenta que a autoestima em alta é essencial para que as mulheres se sintam confortáveis com o próprio corpo. Além disso, o tratamento dermatológico pode ser uma alternativa para quem não deseja se submeter às cirurgias invasivas. Como o envelhecimento é natural e envolve todo o corpo, a genitália também passa por mudanças que, muitas vezes, dificultam o prazer e o ato sexual.”Não são somente mulheres mais maduras que apresentam o envelhecimento da região íntima, mas também pode acontecer em mulheres mais jovens, que tiveram muitos partos, sejam eles normais ou cesarianas, mulheres que fazem excesso de exercício aeróbico, como corrida”. O ideal, orienta ela, é associar o tratamento dermatológico à fisioterapia.Confira a entrevista na íntegra:https://youtu.be/nfi9oJcwL5A
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